Ps: Vou ficar uma semana sem internet, então se eu der uma “sumidinha”
do blog de vocês é por esse motivo. Um beijo!
quarta-feira, 27 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
John George Haigh – O Vampiro de Londres
“[...] Haigh não era um vampiro no sentido folclórico
tradicional, nem como é retratado na moderna literatura vampírica. Era um homem
perturbado cujos problemas foram expressados de forma religiosa, incluindo uma
obsessão por sangue. Seu histórico de crimes se encaixa mais nos relatos de
assassinos em série do que no de vampiros.” (J. G. Melton)
Em 24 de julho de 1909 nasce John George Haigh em Stamford,
Lincolnshire. Mas foi em Outwood, West Yorkshire, que Haigh cresceu. Seus pais
eram fanáticos religiosos, membros dos Irmãos de Plymouth (um grupo protestante
fundamentalista), e por isso pregavam-lhe exageradamente a imagem de Cristo na
cruz coberto de sangue.
Quando jovem, Haigh se desligou dos Irmãos de Plymouth. No
entanto, por causa de sua criação, constantemente sonhava com uma floresta de
cruzes que se transformavam em árvores pingando sangue e lá se sentia
energizado. Ainda no sonho, aparecia um homem que coletava o sangue de uma das
árvores e o entregava para que pudesse beber. Porém, antes mesmo de fazê-lo,
Haigh acordava. Logo, ele concluiu que deveria beber sangue para recuperar sua
vitalidade.
Haigh construiu um laboratório em sua casa, onde matava suas
vitimas, drenava todo o sangue e se livrava dos corpos numa tina de ácido
sulfúrico. Por tal motivo ficou conhecido também como The Acid Bath Murderer
(o Assassino da Banheira de Ácido).
Ao tentar penhorar um casaco de pele de uma de suas vítimas,
Haigh foi detido. Mas acreditava que não seria julgado e condenado uma vez que
não havia um cadáver sequer como prova de crime. Para seu infortúnio a polícia,
ao investigar seu laboratório, descobriu vários pedaços de corpos que o ácido
não dissolvera.
Durante seu julgamento, Haigh confessou nove crimes, declarando
que seus atos eram religiosos e que precisava do sangue das vítimas para poder
viver eternamente. Condenado à morte, em 10 de agosto de 1949 foi enforcado.
Fontes:
MELTON, J. Gordon. O Livro dos Vampiros: A Enciclopédia dos
Mortos-Vivos. São Paulo: M.Books do Brasil Editora Ltda, 2003.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Ilusão
Como num bater de asas, o tempo leva para longe qualquer
incerteza.
Pois o sangue estanca, a ferida cicatriza e a marca não
causa dor... Não serve de alerta, com sorte uma lembrança.
O que fora dito já não importa, aceitamos aquilo que nos
parece ser verdade. Assim somos, assim nos convém.
Não compreendemos em nada o sentimento alheio, na verdade
apenas buscamos um pouco daquilo contido em nós.
Somos mariposas na lâmpada, tendo a ilusão como única condição.
Penélope Luzi
sexta-feira, 22 de junho de 2012
A-ha - Hunting High And Low
" I'm hunting high and low
And now she's telling me she's got to go away
I'll always be hunting high and low
Hungry for you
Watch me tearing myself to pieces
Hunting high and low "
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Brumas e Chuvas – Charles-Pierre Baudelaire
Ó inverno, ó fim de outono, ó primavera em lama,
Dormidas estações! A minha alma vos ama
Por cobrirdes-me assim cérebro e coração
De sudário brumal, de tumba e de ilusão.
Dormidas estações! A minha alma vos ama
Por cobrirdes-me assim cérebro e coração
De sudário brumal, de tumba e de ilusão.
Nesta grande planura em que o Astro se derrama,
Noite em que o cata-vento é uma voz rouca e brama,
A minha alma, melhor que na morna estação,
Suas asas de corvo abrirá na amplidão.
Noite em que o cata-vento é uma voz rouca e brama,
A minha alma, melhor que na morna estação,
Suas asas de corvo abrirá na amplidão.
Por certo ao coração, todo coisas esquálidas,
Sobre quem desce há muito o frio das nevadas,
Rainhas da atmosfera, ó estações descoradas,
Sobre quem desce há muito o frio das nevadas,
Rainhas da atmosfera, ó estações descoradas,
Nada é mais doce que as vossas trevas tão pálidas,
Se a dois e dois por noite, após um triste ocaso,
Dormimos nossa dor por um leito de acaso.
Se a dois e dois por noite, após um triste ocaso,
Dormimos nossa dor por um leito de acaso.
Charles-Pierre Baudelaire
terça-feira, 19 de junho de 2012
Covers de Dean Kopri
Uma das coisas que adoro fazer quando estou à toa na internet é procurar covers de bandas ou músicas que gosto no Youtube. Como é o caso de Dean Kopri e seus maravilhosos covers do Nightwish on piano.
Confira abaixo!
- Ever Dream -
- Amaranth -
- Storytime -
Gostou?
Canal de Dean no Youtube - AQUI
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Selinho
Jaque, mesmo não seguindo as regrinhas do selo, esta é minha
forma de agradecer o seu carinho. Um grande beijo!
O Anjo
*Se puder aperte o play*
Estive buscando uma palavra certa a definir com precisão o
que sou para você.
Eu talvez não seja a melhor escolha tua, nem a única, pois
não sou capaz de fazer-te encontrar aquilo que deseja.
Não sou um destino, és livre para mudar o teu caminho, basta
decidir o momento.
Posso ser o descanso de tua alma, o alívio de toda dor e
nada será exigido em troca.
Minha satisfação está em poder ser teu, mas não sou uma
obrigação.
És livre para mudar o teu caminho...
Penélope Luzi
sexta-feira, 15 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Peter Plogojowitz
Peter Plogojowitz morava em uma pequena vila na Sérvia
ocupada por austríacos chamada Kisolova, área que se tornou oficialmente parte da
Hungria. Kisolova ficava perto de Medvegia, onde ocorreu o caso de Arnold Paul
(clique aqui).
Plogojowitz morreu aos 62 anos, em setembro de 1828. De
acordo com os relatos, três dias depois de sua morte, apareceu em sua casa
durante a noite, pediu comida a seu filho e saiu. Duas noites depois, retornou
e pediu comida novamente, desta vez seu filho se recusou a dar e no dia
seguinte foi encontrado morto. Vários moradores adoeceram e todos foram
diagnosticados com excessiva perda de sangue. Alguns relataram que, durante um
sonho, Plogojowitz sugava-lhes o sangue. Dias depois, nove pessoas morreram por
causa da misteriosa doença.
O comandante das forças imperiais, sabendo do ocorrido,
resolveu visitar a vila. Foram abertos todos os túmulos dos recém-falecidos. Ao
abrir o túmulo de Plogojowitz tiveram uma surpresa, seu corpo parecia respirar
e estar em transe, seus olhos estavam abertos, suas carnes intactas e coradas. E
o mais intrigante, sua boca estava manchada com sangue aparentemente fresco.
Logo, o comandante concluiu tratar-se de um vampiro.
O coração de Plogojowitz foi estaqueado e seu corpo
queimado. Os outros corpos não apresentaram sinais de vampirismo e foram
devolvidos a seus túmulos. Para proteger os mortos e os moradores, alhos foram colocados
nas sepulturas.
Fonte:
MELTON, J. Gordon. O Livro dos Vampiros: A
Enciclopédia dos Mortos-Vivos. São Paulo: M.Books do Brasil Editora Ltda,
2003.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Amor - Álvares de Azevedo
Amemos! Quero de amor
Viver no teu coração!
Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixão!
Na tu’alma, em teus encantos
E na tua palidez
E nos teus ardentes prantos
Suspirar de languidez!
Viver no teu coração!
Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixão!
Na tu’alma, em teus encantos
E na tua palidez
E nos teus ardentes prantos
Suspirar de languidez!
Quero em teus lábios beber
Os teus amores do céu!
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!
Quero viver d’esperança!
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa trança
Quero sonhar e dormir!
Os teus amores do céu!
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!
Quero viver d’esperança!
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa trança
Quero sonhar e dormir!
Vem, anjo, minha donzela,
Minh’alma, meu coração...
Que noite, que noite bela!
Como é doce a viração!
E entre os suspiros do vento,
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor!
Minh’alma, meu coração...
Que noite, que noite bela!
Como é doce a viração!
E entre os suspiros do vento,
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
A morte vence
Imagem: Eugenio Recuenco |
Virgem imaculada, pura de todo pecado, por que se despede em
tão tenra idade?
O corpo petrificou, os olhos vitrificaram e a face perdeu a
cor.
A secura cerrou seus lábios rosados, mas o rosto mantém-se virginal
sem vestígio de movimento.
Parece repousar de um bravo duelo, adormecida, serena e
angelical.
Uma dor para aqueles que a amam e contrariamente dizem-lhe
adeus.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Fumo - Florbela Espanca
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas;
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Longe de ti não há luar nem rosas;
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces plenas de carinhos!
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu amor pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos...
E ele é, ó meu amor pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos...
Florbela Espanca – Livro de Sóror Saudade
terça-feira, 5 de junho de 2012
Pergunta
Decidi fazer um post diferente com a intenção de conhecer
vocês e para ter a chance de saber o que pensam sobre assuntos diversos. Pensei em fazer perguntas sobre coisas diferentes toda
semana ou a cada dez dias. O que acham?
Se gostarem, ficarei muito contente em poder fazer isto mais
vezes.
Um abraço meus queridos e fiquem à vontade!
Pergunta:
Você acredita que há algo após a morte? Se sim, como imagina ser?
* * *
Eu imagino duas possibilidades na verdade.
A primeira é que descansamos após a morte, desligamos de
tudo e todos, ou seja, acabou. Eu nunca tive nenhuma experiência paranormal e
talvez por isso pense dessa forma, apesar de adorar o assunto.
Segunda, eu não acredito em inferno ou céu, realmente não
consigo. Iriamos todos para um lugar totalmente diferente de qualquer coisa que
já vimos ou ouvimos falar. Um local talvez de reflexão e repouso. Nesta segunda
possibilidade os fantasmas teriam chance de existir e estariam entre os vivos resolvendo assuntos pendentes. O que me lembra o filme "Gasparzinho", hauhauhau.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Saudade
As lembranças escorrem entre os dedos e já não o encontro em
meus sonhos.
Como o deitar do sol numa tarde serena, assim a despedida se
faz.
Luto contra o esquecimento, as memórias parecem adormecer
resignadas.
Longe, aos poucos, desaparecendo aquilo que um dia foi a sua
presença.
Aquela dor cedeu espaço a um tranquilo vazio inexplicável.
E hoje resta-me, como único sinal teu, a saudade.
Penélope Luzi
sexta-feira, 1 de junho de 2012
The Sisters of Mercy - This Corrosion
"Hey now,
hey now now,
sing this corrosion to me."
Bom final de semana!
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