Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida.
Meus olhos andam cegos de te ver.
Não és sequer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Meus olhos andam cegos de te ver.
Não és sequer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa...”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!...”
“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!...”
Florbela Espanca - Livro de Sóror Saudade
Maravilhoso poema, essa declaração sobre o poder que o outro exerce sobre ela, isso é fantástico!
ResponderExcluirA música é linda também, muito bem escolhida. Você tem muito bom gosto ;)
te adoro muito!
Obrigada Neith, adoro essa música e os cabelos huahauha. Amo mesmo!
ExcluirTe adoro minha bela!
Olá, Penélope! Como vai?
ResponderExcluirBelo poema de Florbela Espanca! Admiro muito os escritos dessa autora.
Adorei a música também, muito linda!
Tenha uma bela noite!
Um abraço.
Olá Vane, vou bem obrigada! E você?
ExcluirFlorbela Espanca sempre me encanta!
Que bom que gostou da música.
Acho que nasci na época errada, rsrs...
Obrigada pela sua visita, sempre muito querida!
Beijos!