terça-feira, 26 de junho de 2012

John George Haigh – O Vampiro de Londres

“[...] Haigh não era um vampiro no sentido folclórico tradicional, nem como é retratado na moderna literatura vampírica. Era um homem perturbado cujos problemas foram expressados de forma religiosa, incluindo uma obsessão por sangue. Seu histórico de crimes se encaixa mais nos relatos de assassinos em série do que no de vampiros.” (J. G. Melton)


Em 24 de julho de 1909 nasce John George Haigh em Stamford, Lincolnshire. Mas foi em Outwood, West Yorkshire, que Haigh cresceu. Seus pais eram fanáticos religiosos, membros dos Irmãos de Plymouth (um grupo protestante fundamentalista), e por isso pregavam-lhe exageradamente a imagem de Cristo na cruz coberto de sangue.
Quando jovem, Haigh se desligou dos Irmãos de Plymouth. No entanto, por causa de sua criação, constantemente sonhava com uma floresta de cruzes que se transformavam em árvores pingando sangue e lá se sentia energizado. Ainda no sonho, aparecia um homem que coletava o sangue de uma das árvores e o entregava para que pudesse beber. Porém, antes mesmo de fazê-lo, Haigh acordava. Logo, ele concluiu que deveria beber sangue para recuperar sua vitalidade.
Haigh construiu um laboratório em sua casa, onde matava suas vitimas, drenava todo o sangue e se livrava dos corpos numa tina de ácido sulfúrico. Por tal motivo ficou conhecido também como The Acid Bath Murderer (o Assassino da Banheira de Ácido).
Ao tentar penhorar um casaco de pele de uma de suas vítimas, Haigh foi detido. Mas acreditava que não seria julgado e condenado uma vez que não havia um cadáver sequer como prova de crime. Para seu infortúnio a polícia, ao investigar seu laboratório, descobriu vários pedaços de corpos que o ácido não dissolvera.
Durante seu julgamento, Haigh confessou nove crimes, declarando que seus atos eram religiosos e que precisava do sangue das vítimas para poder viver eternamente. Condenado à morte, em 10 de agosto de 1949 foi enforcado.

Fontes:
MELTON, J. Gordon. O Livro dos Vampiros: A Enciclopédia dos Mortos-Vivos. São Paulo: M.Books do Brasil Editora Ltda, 2003.

9 comentários:

  1. Eita cara louco, esse assassinos em série são todos loucos, o problema é encontra-los, uma vez que se misturam entre a gente e nem percebemos, eu li um estudo sobre isso, é interessante saber até que ponto pode chegar a mente humana, gostei do post, muito bom, não podia esperar menos neah^^
    bjos

    ps:seu banner ficou bonitinho lá no me blog ^^

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    1. Obrigada Lee, essas histórias são mesmo perturbadoras.
      Ah Lee, muito obrigada por colocar meu banner em seu blog!

      Um grande abraço meu querido!

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  2. Como são intrigantes, interessantes, "sinistras"
    estas histórias. Agora, este Lord se defender em ideias religiosas para matar,(affs, affs) com minha ignorância eu digo que não passa de uma mente fraca e perturbada. Um criminoso sanguinário e cruel, (Este lord John G. Haigh foi fraco nas desculpas enh)...
    _______________
    Adorei o post Srta Penélope
    Tenha uma excelente noite

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    1. Tem razão Dellone!
      As pessoas acreditam em suas próprias verdades... Os loucos também, e em suas mentes perturbadas acreditam que seus atos tem sentido.
      Obrigada pelo seu comentário e visita meu querido!

      Um grande beijo!

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  3. Então Dellone, este é o problema dos assassinos em série, a desculpa que eles dão sempre são furadas e sim,todos são perturbados mentalmente, o detalhe é que são tão frios a ponto de esconder sua perturbação e agir na sociedade normalmente. Nos E.U.A, pelo que eu li, a maioria dos criminosos em série são caminhoneiros que estupram e matam prostitutas, uma vez que as mesmas são submissas às vontades deles.
    O.O

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    1. Nossa que coisa sinistra Lee!

      Um abraço!

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    2. então, é muito complicado traçar um perfil psicológico de um cara desses e o pior é pensar que existem pessoas assim em todo mundo 0.0, tenso

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  4. Tenho certeza de que se ele fosse analisado por um bom psiquiatra iriam descobrir algo muito profundo em sua infância e muitos traumas gerados ao longo do tempo.

    Não tenho certeza se nessa data a psicologia e psiquiatria ainda sofriam preconceitos, de qualquer forma, teria ajudado a descobrir o motivo de tanta barbaridade.

    O carater e personalidade de uma pessoa é moldado de acordo com o ambiente em que cresce e as pessoas que tem ao redor, quando digo isso, me refiro a todas as classes sociais sem excessão, afinal, existem por aí assassinos que não vem somente de uma familia pobre ou sem educação, o problema não é a situação financeira e sim a forma como esta mente é moldada, as vezes uma simples frase pode desencadear problemas e traumas profundos numa pessoa.

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    1. Concordo, em geral estes assassino sempre sofrem algum tipo de trauma na infância, abuso sexual, maus-tratos ou simplesmente convive com pessoas que os fazem,logo, pra eles isso se torna uma coisa normal e gostam de exercer sobre outras pessoas, pois eles gostam de se estar no poder, de realizar a ação e não de sofre-las,mas como eu disse, é meio complicado identificar um, já que os mesmos estão sempre entre nós, assim como eu ou você, eles sabem disfarçar e esconder bem os seu desejos sórdidos.

      Um exemplo disso é o caso zodíaco que até hoje está sem solução.
      Agora uma pessoa que podemos comparar a este cara aí é o Hittler, tinha convicção rm uma coisa e foi até onde foi e levou várias pessoas junto com ele, sando apenas argumentos em uma sociedade com orgulho ferido, era um ótimo líder, pena que usou seu conhecimento da forma que usou e não merecia o fim que teve, eles deveriam ter conseguido pegar o cara, mas fazer o que.

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